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Arapiraca é a 3ª cidade onde jovens são mais expostos à violência

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           Em um estudo divulgado nesta terça-feira (19), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, sobre o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJ-Violência), Arapiraca e Maceió aparecem entre as cidades onde os jovens são mais expostos à violência. A maior cidade do Agreste desponta como a terceira colocada no ranking nacional geral. Arapiraca perde apenas para a cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, e depois para Marabá, no Pará. Já a capital alagoana, em 12º lugar, é a que mais expõe os jovens aos riscos dentre as capitais do pais.

          O Rio de Janeiro é a que mais reduziu a vulnerabilidade juvenil à violência, enquanto São Paulo é a capital onde os jovens são menos vulneráveis.

         O estudo foi realizado em 283 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes e usou dados consolidados pelo Censo Demográfico/2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento retrata questões que influenciam a vida de jovens de 12 a 29 anos de idade, como homicídios e mortalidade no trânsito; pobreza, desigualdade socioeconômica; frequência dos jovens nas escolas; e o acesso ao mercado de trabalho.

        A cidade brasileira com menor vulnerabilidade à violência juvenil é Pouso Alegre (MG), com 0,153 de IVJ. Apenas três municípios têm condição de vulnerabilidade considerada alta: Eunápolis (BA), com 0,480; Marabá (PA), com 0,465; e Arapiraca (AL), com 0,453. Elas ocupam, respectivamente, a 1ª, 2ª e 3ª posições no ranking do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

         Entre os 11 municípios mais vulneráveis que Maceió, seis são baianos: Simões Filho (11°), Teixeira de Freitas (9°), Lauro de Freitas (8°), Paulo Afonso (7°), Porto Seguro (4°) e o município mais vulnerável à violência no país, Eunápolis. Completam os dez primeiros lugares do ranking Marabá (PA), em 2°; Arapiraca (AL), 3°; Santa Rita (PB), em 5°; Alvorada (RS), em 6°; e Luziânia (GO), em 10º.
Outras seis capitais, no entanto, tiveram piora no ranking: Palmas, 102ª cidade mais vulnerável; Rio Branco (97ª); Cuiabá (75ª); Macapá (56ª); Porto Alegre (53ª) e Maceió (12ª).